sábado, 4 de julho de 2009

Entrevista com a professora Jéssica Otoni Rodrigues Lopes,que leciona Língua Inglesa na Escola 25 de Julho,localizada no Assentamento Três Irmãos, no municipio de Prado.

Fale um pouco sobre sua experiência, sua formação e sua motivação.

- Conclui o Ensino Médio há três anos. Comecei a lecionar Inglês em 2007 somente para as turmas do Ensino Médio. No ano seguinte, passei a lecionar para o Ensino Fundamental e Médio. Faço curso de inglês na instituição de ensino CNA (Centro Cultural Norte Americano), com duração de quatro anos e meio, estando eu na conclusão do 5º semestre. Fazer o que eu gosto e o que quero é a minha maior motivação, assim, consigo transmitir de forma mais conceituada o assunto proposto aos meus educandos.

O que se espera de um professor na área de inglês?

- Espera-se que ele realmente consiga desenvolver um trabalho educativo que de fato, permita a construção de conhecimentos dentro dos limites e possibilidades de cada educando no domínio da língua inglesa.

O que seria importante hoje privilegiar, contemplar como fundamental na formação do professor?

-Cabe a escola oferecer espaço educativo que auxilie no processo ensino aprendizagem dos educandos.

Que habilidades o jovem professor deve ter?

- Ele precisa ter domínio do mundo digital, ser um bom leitor, ter conhecimentos das temáticas da atividade para promover momentos de leitura e debates no que concerne os conteúdos em estudo.

Como o jovem professor pode ajudar o aluno a perguntar?

- Cabe ao educador criar condições propícias ao diálogo, este é o elemento essencial na construção do conhecimento.

Algumas palavras finais.

- Temos que fazer da teoria uma prática constante no fazer pedagógico no cotidiano escolar.


Cleide Santos

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Mais de 90% de nossas correções não educam, invadem a privacidade. Por que? Porque primeiro queremos conquistar a razão para depois a emoção. Conquiste primeiro a emoção, valorize quem será corrigido, e somente depois faça sua crítica. Você não será um investidor, mas um educador inesquecível.

(Augusto Cury. Pais brilhantes,professores fascinantes)

Erro comum,ou acerto comum?

- Como é que você pretende provar para nós, e para os leitores do seu livro,que o português falado pela Eulália, por exemplo, não é errado?- pergunta Emilia.
- Respondendo com outras perguntas - diz Irene. - Como chamar de erros fenômenos que acontecem de Norte a Sul do Brasil? Como é que tanta gente consegue cometer os mesmos ''erros'' ao mesmo tempo? Se milhões de pessoas por este Brasil afora dizem ''os oio'' onde você esperaria ''os olhos'', será possivel falar de ''erro comum'', como gostam de dizer os gramáticos tradicionalistas? Não seria o caso de falar de ''acerto comum''? O que eu pretendo mostrar, no livro, é que tudo aquilo que é considerado erro no PNP tem uma explicação científica, do ponto de vista línguistico ou outro, lógico, pragmático, psicológico...

(Marcos Bagno - A língua de Eulália)

domingo, 7 de junho de 2009

Estrangeirismo

IV Seminário Circuito 7

Motivo da rosa



Não te aflijas com a pétala que voa:

também é ser, deixar de ser assim.

Rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.


Eu deixo aroma até nos meus espinhos

longe, o vento vai falando de mim.

E por perder-me é que vão me lembrando,

por desfolhar-me é que não tenho fim.


(Cecília Meireles)




As flores que vão perdendo suas pétalas não perdem sua essência,
mas dão continuidade ao ciclo da vida pois por onde quer que elas
passarem serão Como a Fênix,que ressurge das cinzas para um
novo recomeço,deixando sempre a sua marca,como as flores
deixam seu perfume.

sábado, 6 de junho de 2009

Nem tudo é fácil - Cecilia Meireles

Melhores do mundo - O assalto

O inglês,lìngua universal


kkkkkkkkkkkk criança tem sempre razão!






Qual das palavras abaixo é feminina
(....) BANDEIRA
(....) GALINHA
(....) DIRETORIA
(....) FARINHA
(....) MATEMÁTICA
A resposta está abaixo... mas pense primeiro!
Pensou Então lá vai a resposta:
BANDEIRA: Não é feminina porque tem pau.
GALINHA: Não é feminina porque tem pinto.
DIRETORIA: Não é feminina porque tem membro.
FARINHA: Não é feminina porque tem saco.
MATEMÁTICA: É a única feminina...
PORQUE TEM REGRAS, TEM PROBLEMAS DEMAIS E... NINGUÉM ENTENDE!!!

Rir é o melhor remédio


Poesia



A poesia não compra sapatos,mas como andar sem poesia?

Dialogando


LINGUA INGLESA

Hoje a língua inglesa, é quase a mesma em todo mundo. É possível perceber a nacionalidade de uma pessoa e o seu sotaque, um australiano, um canadense, um escocês ou um africano, mas as palavras são internacionais mas é interessante perceber as diferenças dentro do próprio inglês britânico. Um londrino pode entender o que um americano fala, facilmente, mas quase não consegue compreender o dialeto de uma pessoa de NEWCASTLE, no norte da Inglaterra. Porem mesmo falando outro idioma em um país e outro.

A língua inglesa é falada em mais de 60 paises como segundo idioma, considerado língua oficial ou governamental.

Há mais de 500 anos atrás não se falava inglês na América do Norte. Os índios tinha seu próprio idioma, assim como os INUIT ( esquimós ) os aleusts no Canadá, os aborígines na Austrália e Maoris na Nova Zelândia.

Você pode dizer: “I AM” ou “ I” AM” é a forma contracta do sujeito “I” com o verbo AM. “I AM = I’M.

O mesmo acontece na pergunta What’s your name?

What’s é a forma contracta da partícula interrogativa. “ What com verbo “is”.

Hello, Everybody! Esse é o cumprimento do dia. Olá pessoal! Aprendemos a nos apresentar em inglês em algumas situações e momentos diferentes do dia.

Observe as seguintes expressões:

“Hello”! : Hi!

“Hello” : Pode ser usado em qualquer situação de cumprimento, e “Hi” é geralmente usado de maneira informal.

“Good bye” : Bye= Bye-Bye!

“And you”? : How about you?

Usamos “And you”? ou How about you? Para desenvolvermos uma pergunta que nos foi feita ao inves de retira-la.


RELATO

Trabalhando na zona rural, onde os adolescentes e a juventude em si, não tem estimulo nenhum para estarem na sala de aula e a falta de interesse é muito grande. Certo dia levei para classe dois textos diferentes um que falava sobre A Paz ( música de Gilberto Gil ) e o outro sobre Os Donos da Guerra ( música de Renato Russo ), para que eles fizessem uma comparação entre os dois textos, no inicio eu pensei comigo que seria um desastre total a minha aula, que foi uma perda de tempo a preparação da aula, mais a surpresa foi tanta sem tocar na mídia, eles foram logo fazendo intervenções dos últimos acontecimentos que eles viram na televisão, enfim, a aula foi maravilhosa, dentro da discussão pude perceber que eles são críticos e reflexivos, precisam ser mais estimulados a leitura para compreender a necessidade do estudo e principalmente a importância do ato de ler, dentro e fora da sala.

Entrevista com Cecilia Meirelles




Cecília é carioca. Nasceu em novembro, dia de S. Florêncio (filha de Matilde e Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil), em Haddock Lobo, na Rua São Luís. Seriam quatro irmãos, mas nunca chegaram a ser dois sequer, porque, mal nascia um, o outro já tinha morrido. Só ficou Cecília. Perdeu a mãe com três anos e meio, tendo sido criada pela avó, Jacinta Garcia Benevides, da Ilha de São Miguel, Açores, descendente de gente que andou do lado do Infante D. Henrique. A ela dedica Cecília:

"Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos
Tive medo de a enxugar: para não saberes que havia caído ...
No dia seguinte, estavas imóvel, na tua forma definitiva,
Modelada pela noite, pelas estrelas, pelas minhas mãos.”

Minha primeira escola foi a Estácio de Sá, que depois passou a Escola Normal, onde me formei. Olhando para trás me sinto uma criança extremamente poética. Em casa de meu padrinho, Louzada, onde brincava, sempre silenciosa e observado-a, via estátuas, pinturas, coleções de pequeninos, objetos e leques em vitrinas, coisas que me levaram a fazer o Inventário Lírico. A casa de minha avó chegavam continuamente malas, de gente da família que ia faltando e eu, muitas coisas, em vez de conhecê-las em seus lugares, via-as saindo de malas. Lembro bem de uma da qual saíram: uma capa de seda de mamãe, uma fantasia de dominó, roupas de banhos de mar listradas da época. O enxoval foi mais longo que a dona. Ela só esteve casada seis anos. Vovó era uma criatura extraordinária. Extremamente religiosa, rezava todos os dias. E eu perguntava: "Por quem você está rezando?" "Por todas as pessoas que sofrem." Era assim. Rezava mesmo pelos desconhecidos. A dignidade, a elevação espiritual de minha avó influíram muito na minha maneira de sentir os seres e a vida.
Uma das coisas que mais me encantavam em minha vida de infância era o eco que vivia em casa de minha avó. Eu vivia procurando o meu eco. Mas tinha vergonha de perguntar. Recolhida, tímida, deslumbrada, me debruçava no mistério das palavras e do mundo. Queria saber, mas tinha imenso pudor de confessar minha ignorância.
Terminada a Escola Normal, fui lecionar o primário, ainda com um jeito de menina, num sobrado da Avenida Rio Branco. Ali, na mesma sala, havia duas turmas e duas professoras, a metade voltada para cada lado. Pois as crianças, vendo-me quase tão menina quanto elas, viraram quase todas para mim. Sempre gostei muito de ensinar. Trabalhei na Escola Deodoro, ali junto ao relógio da Glória. Fui professora de Literatura da Universidade do Distrito Federal. Criei a primeira biblioteca infantil, ali onde era o Pavilhão Mourisco. Criança que não tivesse onde ficar podia encontrar o livro que lhe faltava, coleção de selos, moedas, jogos de mesa, sonhos, histórias e as explicações de professoras prontas e atentas. Acabou, depois de quatro anos, mas frutificou em São Paulo onde hoje existe até biblioteca infantil para cegos. Também ensinei História do Teatro na Fundação Brasileira. O resto da minha atividade didática está nas conferências em que sempre procuro transmitir algo.
Você sabe que eu tenho muito medo da literatura que é só literatura e que não tenta comunicar?

Vivo constantemente com fome de acertar. Sempre quase digo o que quero. Para transmitir, preciso saber. Não posso arrancar tudo de mim mesma sempre. Por isso leio, estudo. Cultura, para mim, é emoção sempre nova. Posso passar anos sem
pisar num cinema, mas não posso deixar de ler, deixar de ouvir minha música (prefiro a medieval), deixar de estudar, hindi ou o hebraico, compreende?

Casei com vinte anos. Tenho três fllhas: Maria Elvira, Maria Matilde e Maria Fernanda. As três são bibliotecárias mas a minha biblioteca não está fechada. Maria Fernanda você conhece como atriz, não é mesmo? As três têm em comum uma bondade comovente mas são de temperamentos completamente diferentes. Tenho cinco netos. Viúva, casei em 1940 com Heitor Grilo, um homem admirável pela sua capacidade técnica em sua enxtraordinária fé no ser humano, em sua ânsia de tudo elevar. Basta dizer a você que, nesta primeira e única doença que tive e que me segurou cinco meses, ele não arredou pé, um momento de carinho, gesto e palavra prontos, apesar de suas inúmeras responsabilidades e ocupações. Conheci-o quando fui entrevistá-lo certa vez.
Depois ... nunca mais o entrevistei. Entendemo-nos até calados.
A babá Pedrina me contava a história do Palácio de Louça Vermelha. Eu achava que devia ser muito fresco viver num palácio assim e, em menina, já estava pronta a transformar um jarro imenso que havia em casa em palácio, quando, querendo escondê-lo de meus sonhos, de tanto procurarem lugar para ocultá-lo, o patiram em mil pedaços.
Viagens, folclore e idiomas são uma espécie de constante em minha vida. Comprei livros e discos de hebraico. Estudei hindi, sânscrito. O desejo de ler Goethe no original me obrigou a estudar alemão. Não estudo idiomas para falar, mas para melhor penetrar a alma dos povos.

Cecília conhece uma meia dúzia de línguas mais.

Nunca esperei por momento algum na vida. Vou vivendo todos os momentos da melhor maneira que posso. Quero realizar coisas, não para para ser a autora, mas para dar-me, para contribuir em benefício de alguém ou de alguém ou de alguma coisa.
Cecília conta: Houve um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul onde costumava pousar um pombo branco. Nos dias límpidos o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão matavilhosa e me sentia completamente feliz.

CURIOSIDADES SOBRE CECILIA MEIRELLES
A poetisa criou a primeira biblioteca infantil do país em 1934.• Tinha 9 anos quando escreveu sua primeira poesia.• Ela foi professora durante a maior parte de sua vida, inclusive em outros países.
Na Universidade do Texas (EUA), lecionou literatura e cultura brasileira.• A morte marcou a vida de Cecília. Ela nasceu em 7 de novembro de 1901, 3 meses após a morte de seu pai. Depois perdeu a mãe antes de completar 3 anos e foi criada pela avó materna. Seu primeiro marido, o artista plástico português Correia Dias, suicidou-se.• Ela foi a primeira mulher a ter um livro premiado pela Academia Brasileira de Letras.• Entre 1930 e 1934, escreveu uma página sobre problemas da educação no jornal Diário de Notícias.• Em 2001, a família da escritora não permitiu que a cantora Maria Bethânia apresentasse uma canção que continha trechos de poemas de Cecília. Na década de 1970, o músico Raimundo Fagner teve seus discos retirados das lojas por não ter dado crédito à poetisa na canção Canteiros, poema escrito por Clarice e musicado pelo cantor.
Por Cleide

Dicas e curiosidades de português e inglês


DIALOGANDO COM AS LINGUAS

Conheça e divirta-se com os dialetos regionais mais curiosos, saiba também as dicas interessantes sobre o uso adequado e correto de algumas palavras. E mais... Veja como a Língua Inglesa é importante nos dias atuais e porque é a mais falada do mundo.

LINGUA PORTUGUESA

Hoje, há quem diga que precisamos falar politicamente correto, evitando expressões como: Ele judiou de mim, a coisa ta preta ou você esta denegrindo minha imagem. Ate os brancos começam a se revoltar quando ouvem um vestibulando reclamar. “ Xi... me deu um branco!. Falou e disse!...falar e dizer não são sinônimos. Quem fala, fala bem, fala muito, fala com alguém. Já quem diz, diz a verdade, diz o que pensa, diz besteira. Falar tem a ver com o ato da fala. Dizer tem a ver com o conteúdo da expressão. Apertem os cintos... ´para cada realidade concreta existe uma palavra adequada. Quando um avião desce no aeroporto, aterrissa ou ateriza. Quando o hidroavião pousa no mar, amerissa. E quando uma nave pousa na lua, alunissa ou aluniza. Conversa pra boi dormir... até no açougue é preciso falar bem. Quando queremos comprar parte traseira acima das coxas do animal, devemos pedir algumas gramas ou mesmo quilo de coxao. Trata-se do aumentativo de coxa. Há quem fale colchão, mas isso já é conversa pra boi dormir.

Termos características do Nordeste do país:

Mangar: zombar de alguém

Pitoco: botão

Aperreado: angustiado, estressado

Bigu: carona

Jerimum: abóbora

No Ceará, fale que nem os cearenses. Alem de um sotaque particular, os cearenses usam certas expressões que podem confundir os turistas. Eis uma relação das palavras mais comuns faladas no Ceará e sua respectiva tradução. Para os que desejam adquirir um P.H.D. no idioma, é aconselhado comprar o livro “ dicionário do Ceares “ de Marcus Gadelha.